Blog Vampiro, a Máscara

Vampiros: história de uma obsessão

Apesar da visão que temos de vampiros hoje, essas criaturas têm habitado o imaginário popular há milhares de anos – e, como bons reflexos da sociedade, mudaram bastante junto a ela. Uma coisa que se mantém, no entanto, desde a Grécia Antiga até hoje, é nossa fascinação com esses seres fictícios. Para entendê-la, precisamos voltar no tempo e analisar onde e como essas lendas em si se originaram.

Muitos estudiosos marcam a publicação de John Polidori, “The Vampyre”, como a primeira aparição do vampiro como o conhecemos na literatura. Ainda assim, analisando mais profundamente com foco no conceito em si, em vez de no nome moderno “vampiro”, é possível reconhecer essa ideia em lendas ainda mais antigas.

ANTEPASSADOS DE DRÁCULA

Apesar do termo “vampiro” não ter existido durante tempos antigos, a imaginação de vários povos já concebia, ainda que genericamente, criaturas que se alimentavam de sangue ou carne humana. Ao redor do mundo, em diversas culturas, nasciam no imaginário coletivo seres que se tornaram os “antepassados” dos vampiros.

É provável, inclusive, que o próprio Drácula não existisse se não pela mitologia Hindu. A família de Bram Stoker serviu na Índia, e o escritor, ao ter contato com a cultura, se viu fascinado pelas lendas ocultas da região. Mais especificamente, a tradução de Richard Burton da coleção de histórias “Baital Pachisi” apresentou à Stoker as “vetala” – espíritos metade humanos, metade morcegos que se penduravam em árvores e pregavam peças em humanos. Além disso, as “vetala” teriam o poder de possuir corpos mortos e utilizá-los para se alimentar de sangue humano. Entre a vida e a morte, elas seriam muito caçadas por feiticeiros devido à sua capacidade de ver o passado, o presente e o futuro.

É interessante lembrar que, apesar da caracterização mais maniqueísta das “vetala” popularizada pela tradução de Burton, as lendas Hindu originais as retratavam como espíritos mais complexos, às vezes capazes de fazer o bem e com nuance. O estudioso independente e membro da Royal Geographical Society N. M. Penzer, por exemplo, afirma que “Vitram and the Vampire” é, na verdade, “não uma tradução mas uma adaptação, e uma adaptação muito livre”. (tradução livre)

A mitologia grega também apresenta exemplos de criaturas com aspectos vampirescos. As Empusae seriam demônias, às vezes representadas como filhas da deusa Hecate, que seduziram homens e sugavam seu sangue enquanto eles dormiam. Apesar de assumirem outras formas, acreditava-se que uma Empusae possuísse características relacionadas a um asno.

Ainda na mitologia grega, existe a Lamia, demônia devoradora de crianças. A lenda diz que ela era, antes, uma rainha da Líbia desejada por Zeus; quando seus filhos – frutos dessa união – foram mortos pela ciumenta deusa Hera, no entanto, Lamia enlouqueceu. Com inveja da felicidade das outras mães e seus bebês, ela cometeu tantas atrocidades que Zeus chegou a fazer com que Lamia tivesse que retirar seus olhos durante o dia, colocando-os em uma jarra, de modo que ficasse completamente cega. Durante a noite, porém, ela os colocava de volta e partia em busca de sua próxima vítima. Outras versões contam que Zeus teria feito de seus olhos removíveis para ajudá-la a descansar, já que Hera teria amaldiçoado Lamia com a incapacidade de fechá-los – condenando a rainha a cansaço eterno. Lamia teria, eventualmente, se juntado às Empusae. Acredita-se que a história de Lamia tenha sido usada para assustar crianças com o objetivo de torná-las obedientes.

Uma variação da criatura Lamia existe no universo de Dungeons and Dragons, aparecendo no livro Monster Manual! Ali, ela é representada como um híbrido de mulher e leoa.

As strix, por sua vez, apareciam nos mitos gregos como pássaros noturnos (normalmente corujas) e malignos que se alimentavam de sangue e carne humana. Diferente de vampiros modernos, elas não eram mortas-vivas, e sim produtos de metamorfose. Mais recentemente, esses monstros apareceram na cultura pop de diversas formas. Em Dungeons and Dragons, por exemplo, são a inspiração por trás dos monstros Stirges, parte do Monster Manual; e na obra de Andrzej Sapkowski que deu origem ao vídeo game e série The Witcher, a Striga é um dos monstros contra qual o protagonista, Geralt, luta.

A verdade é que, ao redor do mundo e durante a história, espécies de criaturas mitológicas e folclóricas semelhantes ao nosso conceito de “vampiro” são inúmeras; as mencionadas aqui são apenas alguns exemplos. Existem ainda, por exemplo, os Yara-Ma-Yha-Whos, humanóides parecidos com sapos que devoram suas vítimas, na mitologia aborígene australiana; os Asanbosam e Sasabonsam, que segundo o povo Ashanti vivem nas árvores e atacam suas presas de cima; a Manananggal, famosa nas Filipinas tanto por sua capacidade de separar as partes de baixo e de cima de seu corpo quanto de voar; a Penanggalan, na Malásia, com o hábito de desprender sua cabeça e órgãos de seu corpo para caçar à noite; e os “vampiros chineses” de nome Jiangshi, corpos reanimados que se locomovem saltando.

Devido às mudanças que esse conceito sofreu e sofre durante o tempo, a definição de “vampiro” pode variar ao longo da história, da localização e contexto em que aparece. O que se mantém constante, porém, é a necessidade desses monstros de consumir sangue ou energia vital de seres vivos para sobreviver.

NA VIDA REAL

Muitas histórias a respeito de vampiros começaram a surgir durante a Idade Média, e o conceito passou a tomar cada vez mais forma à medida em que pestes avançavam. A falta de conhecimento sobre doenças infecciosas contribuiu para essas lendas, e a natureza da decomposição, ainda incompreendida, era tomada como prova da vida após a morte.

Algumas pesquisas argumentam que sintomas de certas doenças podem ter colaborado com características ainda atribuídas ao vampirismo até hoje, como a sensibilidade à luz, afinamento da pele e sangramento bucal. Algumas das doenças reais que alimentaram o medo da epidemia vampírica na Europa foram:

  • A raiva, que afeta o sistema nervoso causando comportamentos anormais, também frequentemente ligada ao mito dos lobisomens; assim como o vampirismo, a raiva é transmitida por mordidas ou contato com sangue, e apesar de hoje termos a sorte de tomar vacinas, na época essa condição era quase sempre fatal. Para piorar, as vítimas de raiva muitas vezes acabavam falecendo de sufocamento ou parada cardiorrespiratória – o que significa que seus corpos apresentavam sinais relacionados ao vampirismo, como hemorragia e uma decomposição mais lenta. Essa teoria é apoiada pelo neurologista Juan-Gomez Alonso, que em 1998 publicou um trabalho (“Raiva: uma possível explicação para a lenda dos vampiros”) onde explica por que a raiva provavelmente serviu de inspiração para esse tipo de história.
  • A tuberculose, causada por uma bactéria que costuma atacar os pulmões; o efeito da doença era tão avassalador que no século 19 Rhode Island recebeu o apelido de “Capital Vampira da América”. Alguns sintomas da doença, incluindo perda de peso, mudanças na pele e tosses com sangue, junto ao contágio pelo ar, podiam parecer sobrenaturais para quem não tinha conhecimento científico sobre a doença. O contágio de famílias inteiras era explicado pela teoria de muitos habitantes de que, após a transformação, os supostos vampiros atacavam primeiro suas próprias famílias.
  • A porfiria, que é uma doença existente ainda hoje e afeta várias pessoas. Segundo especialistas, a falta de conhecimento sobre essa condição no passado pode ter somado algumas características ao mito do vampirismo. A porfiria acontece por uma deficiência de enzimas na bioprodução do heme, um componente essencial da hemoglobina. Existem vários tipos de porfiria, e a doença pode ser classificada em aguda (com predomínio de sintomas neuropsiquiátricos e viscerais) e cutânea (com questões de pele, incluindo sensibilidade à luz solar). Além disso, acredita-se que antigamente as pessoas possam ter confundido outro sintoma da doença, que faz com que as gengivas recuem, com a presença de “presas”. Para saber mais sobre a porfiria, visite a ABRAPO (Associação Brasileira de Porfiria).

Além disso, a frequência com que pessoas eram enterradas vivas – mais um resultado da falta de conhecimento médico da época – provavelmente ajudou na proliferação das lendas do vampirismo; pessoas pronunciadas mortas às vezes “milagrosamente” se recuperavam, e o medo de vampiros fez com que cidadãos passassem a enterrar os mortos de barriga para baixo, em tentativa de impedir sua ascensão, ou a atravessar estacas de madeiras através do coração dos corpos antes de seu enterro.

Juro Grando foi, possivelmente, a primeira pessoa real a ser descrita como um vampiro, dando início a uma tradição de relatos desse tipo pela Europa. Juro era um morador da pequena vila de Kringa que, em 1656, após ser sepultado, teria começado a “assombrar” a região. Pânico se instalou na vila quando os moradores passaram a compartilhar histórias sobre o recém morto perambulando pelo local e batendo em portas de algumas casas – casas cujos donos misteriosamente morriam poucos dias depois. A própria viúva de Juro afirmava ser “assombrada” pela versão macabra do marido.

O medo da população era tanto que, em 1672, o prefeito de Kringa, Miho Radetic, reuniu um grupo de homens para sair à caça de Juro. Depois de invadir o cemitério e abrir a tumba, todos levaram um susto ao perceber que seu corpo permanecia intacto. Depois do padre da cidade tentar repelir o suposto “vampiro” com uma cruz, outro morador teria tentado cravar uma estaca no peito de Juro – mas a madeira não parecia penetrar a pele. Finalmente, outro integrante do grupo teria decapitado o cadáver – a lenda diz que todos ouviram, então, um estridente grito se espalhando pelo cemitério. Com o corpo de Juro enterrado pela segunda vez, ele nunca mais foi visto pelo vilarejo.

O caso de Juro foi um dos vários que passaram a inspirar diferentes formas de arte. “The Vampire”, poema de Heinrich August Ossenfelder‘s do ano 1748, foi um dos primeiros a registrar esse fenômeno.

VLAD O EMPALADOR

Outra importante inspiração conectada ao clássico Drácula de Bram Stoker foi o temido Vlad III Dracula, também conhecido como Vlad o Empalador, príncipe de Wallachia, cujos atos de crueldade são lembrados até hoje. O governante – nascido em 1431 na Transilvânia, região da atual Romênia – recebeu o sobrenome “Dracul” (que significa “dragão”) devido à sua conexão com uma ordem militar cristã e apoiada pelo imperador romano chamada Ordem do Dragão, da qual seu pai – Vlad II – também fazia parte.

Durante seu tempo preso pelos otomanos, Vlad III se tornou um feroz guerreiro. Mas o terrível reinado de de Vlad O Empalador começou de fato após a morte de sua família e sua libertação do cativeiro. Quando a cidade de Constantinopla caiu, Vlad ficou responsável por liderar forças de defesa à Wallachia contra os otomanos; se mostrou, então, completamente sádico e sedento por sangue, e seus métodos de lidar com inimigos entraram para a história.

Vlad foi morto em 1476 quando, ao se dirigir à mais uma batalha com os otomanos, caiu em uma emboscada e foi decapitado. Algumas versões da história mencionam que sua cabeça teria sido entregue a Mehmed II em Constantinopla como um troféu a ser exibido acima dos portões da cidade.

ELIZABETH BÁTHORY

A “Condessa Sangrenta” é outra figura histórica associada ao vampirismo. Isso porque acredita-se que Elizabeth Báthory, nascida em 1560 na Hungária, não apenas assassinava jovens mulheres como também se banhava no sangue de suas vítimas! Alguns relatos citam o motivo desse estranho hábito como o desejo de permanecer jovem; segundo essas versões, a condessa teria acreditado no poder de rejuvenescimento do sangue das pessoas sacrificadas, mas isso nunca foi confirmado.

O primo de Elizabeth, György Thurzó, foi encarregado pelo rei Matthias a investigar o caso, e depois de colher depoimentos chegou à conclusão de que a nobre havia matado mais de 600 jovens. Os servos que ajudavam Elizabeth nesses crimes foram julgados e três foram condenados à morte, mas a condessa em si nunca foi à corte – ela apenas viveu confinada em seu castelo até sua morte em 1614.

É importante frisar que os detalhes da história são um pouco nebulosos, e historiadores ainda têm dúvidas a respeito da veracidade – apesar de vários documentos apoiarem a lenda, alguns especialistas acreditam que as acusações não passavam de calúnia motivada por interesses políticos.

THE VAMPYRE

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The Vampyre Manuscript

Curiosamente, a história que iniciou a febre por vampiros teve seu início junto ao de “Frankenstein”: em 1819, Lord Byron, John Polidori, Claire Clairmont, Mary Wollstonescraft Shelley e seu marido Percy Bysshe Shelley estavam todos passando um tempo na em uma mansão na Villa Diodati, perto do Lake Geneva. Com o grupo preso no local por conta das chuvas constantes, Mary sugeriu que fizessem uma competição de histórias de terror para driblar o tédio.

Enquanto Mary criou o famoso “Frankenstein”, Lord Byron escreveu – porém não terminou – um conto sobre um aristocrata e suas aventuras misteriosas. Foi essa obra, então, que inspirou o médico pessoal de Byron, John Polidori, a publicar, três anos depois, “The Vampyre” – história que foi incorretamente atribuída a Byron por algum tempo. Esse foi o catalisador para uma febre vampiresca na Europa, levando o interesse por esse arquétipo a novas alturas. John Polidori introduziu, com Lord Ruthven, um vampiro que se encaixava na definição de “herói byroniano”: modelo de personagem descrito pelo historiador e crítico Thomas Babington Macaulay como “um homem orgulhoso, temperamental, cínico, com desafio em sua testa e miséria no seu coração, um tipo de escarnecedor, implacável na vingança mas capaz de afeto profundo e forte.” (tradução livre)

O herói byroniano é uma variante do herói romântico, e se mostra ao mesmo tempo imperfeito e idealizador; conflitante e altamente inteligente; melancólico e sedutor; alguém que desvia dos padrões da sociedade, mas tem sentimentos fortes. Soa familiar? Isso provavelmente porque ainda vemos esse padrão em personagens modernos, como Edward Cullen, de Crepúsculo, e Lestat, de Entrevista com o Vampiro.

Se na Idade Média a possibilidade do vampirismo causou pânico real na população, a obra de Polidori contribuiu para o crescimento de uma obsessão que permanece conosco até os dias de hoje. Inúmeras adaptações – inclusive as não permitidas – começaram a surgir, tanto em páginas de livros quanto em palcos de teatro. De acordo com a biografia “Queen Victoria: A Biographical Companion”, de Helen Rappaport, até mesmo a rainha Victoria assistiu uma dessas peças. Em 1847, Emily Bronte também fez referência ao interesse por vampiros em seu livro Wuthering Heighs, onde uma funcionária suspeita que o personagem principal, Heathcliff, seja um.

CARMILLA E DRÁCULA

Apesar da popularidade de Drácula, o romance vampírico clássico original veio do escritor irlandês Sheridan Le Fanu em 1872, vinte e cinco anos antes de Stoker começar sua pesquisa. Le Fanu marcou a história da literatura ao publicar Carmilla – uma narrativa que apresentava a primeira vampira “femme fatale”, arquétipo que desde então se popularizou. Assim como Drácula, se trata de uma obra gótica, mas nesse caso o leitor é apresentado à relação complicada entre Carmilla e a mortal Laura.

A maioria dos especialistas concordam que Drácula foi fortemente influenciado por Carmilla; vários aspectos da primeira história aparecem de novo na obra de Stoker, como a estética do vampiro. Além disso, Laura se mostra “perfeita protagonista para um romance vampiro”, como explica Mariana Zapata do Atlas Obscura: isso porque ao mesmo tempo sente repulsa e atração pela criatura vampira – um fator importante que se repete na dinâmica entre vampiros e humanos na cultura pop.

A natureza puritana da Era Vitoriana ajuda a explicar a ascensão e popularidade de histórias sobre vampiros na época, refletindo um lado oculto da sociedade. Esse uso da arte e literatura como ferramentas do psicosocial continuou ganhando força com o passar dos anos; desde a publicação de Drácula em 1897, o personagem já apareceu em mais de 272 filmes – sumarizando as lendas vampíricas e se tornando base para um gênero inteiro de histórias.

MAIS DO QUE HISTÓRIAS

Mas por que somos tão obcecados por vampiros? As teorias diferem, já que os motivos podem ser muitos; nosso medo da morte, por exemplo, provavelmente contribui para nossa atração por seres que a “trapaceiam”. Vampiros nos fascinam por existirem em um limbo, representando o desconhecido de uma forma tão assustadora quanto desejável – afinal, se há algo que nós humanos não resistimos, é o mistério.

O surgimento do vampiro como anti herói também faz sentido, já que permite a exploração da experiência humana (ironicamente) em sua forma mais complicada; e é muito mais fácil se conectar com personagens imperfeitos, como nós, do que com arquétipos de papelão. Da mesma forma, a versatilidade da figura do vampiro se oferece como uma ferramenta de análise e conexão social; como mencionamos, isso foi importante na Era Vitoriana, mas ainda tem um papel imprescindível no mundo de hoje. Essas criaturas, em diferentes obras, servem como metáforas para inúmeras questões sociais, políticas e pessoais

O sentimento de “otherness” – ou seja, a sensação de ser alguém rejeitado pelo mundo, de não se encaixar – cabe perfeitamente no personagem vampiro; e, por ser uma experiência pela qual a maioria das pessoas já passou, acorda em nós uma forte identificação. Inicialmente, pode parecer estranho que uma imagem como a do vampiro, tão macabra e apavorante, traga algum tipo de conforto a alguém. Mas em um mundo tão caótico, ter um instrumento criativo tão complexo e interessante quanto nossas próprias mentes se mostra extremamente necessário. Seja como catarse, crítica ou análise, essas histórias nos moldam tanto quanto nós as moldamos.

Seja qual for o motivo, uma coisa é certa: vampiros parecem ser imortais em mais de um sentido.


REFERÊNCIAS

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