Para mestres RPG Worldbuilding

Worldbuilding: 12 sistemas de magia para seu mundo

Quando falamos de Worlbuilding de mundos de fantasia, um dos pontos mais importantes é o sistema de magia. De suas fundações aos limites de poder dos seus usuários, é através das regras da magia no mundo que o leitor e jogador de RPG entendem como é o mundo em que estão entrando. De sistemas simples como Harry Potter a complexos como a Cosmere, muitas vezes é a magia que faz o mundo parecer… bem, mágico.

Por isso a sua importância. Sem uma definição clara de como funciona a magia no mundo, ao invés de parecer mágica ela parece simplesmente errada, algo sem fundamento. E isso é perigosíssimo quando o assunto é imersão. Pois se em uma cena, por exemplo, um personagem poderoso faz algo de grande impacto e na cena seguinte um personagem fraco faz a mesma coisa, qual a explicação? É necessário explorar isso a fundo, caso contrário isso nos tira do mundo e nos faz questionar ele, algo que não queremos.

Porém, você não precisa reinventar a roda. Já existem inúmeros sistemas de magias prontos e você pode roubá-los como um artista. Ou seja, você pode se inspirar em um ou mais deles e os adaptar para o seu mundo. Como falamos na nossa masterclass de Worldbuilding: o segredo é ter boas inspirações! Então, vamos falar sobre 12 ideias para sistemas de magia para servir de inspiração para seu mundo.

E se você quer realmente tirar sua ideia do papel e mergulhar a fundo na criação do seu mundo, então conheça nosso Curso de Worldbuilding. Através dele você terá uma forma completa de pensar e estruturar o seu mundo, passando por detalhes simples como os biomas e chegando até aspectos complexos como o sistema de magia de seu mundo.

Magia baseada em emoções para Worldbuilding

E se no seu processo de Worldbuilding você fizer a magia do seu mundo baseada em emoções? Ou seja, o sentimento do personagem é que guia as suas magias. Sentimentos como raiva e angústia podem criar fogo e tempestades, enquanto sentimentos de amor e compaixão podem curar e talvez até criar plantas, por exemplo. Este é um dos pilares do sistema de magia do meu mundo, Nindäle, no meu livro O Último Arcanista.

Este é um excelente sistema de magia para você que quer trazer mais profundidade emocional ao seu mundo. Pois, se a própria magia é conjurada através da emoção, o que isso significa para os habitantes do seu mundo? Significa que o domínio emocional é uma habilidade extremamente importante, e que aqueles que não a possuem podem ser considerados perigosos.

Se a magia for ensinada, ao invés de aprendida, então talvez as universidades de magia irão incluir em sua grade curricular a arte de masterizar as emoções. E, além disso, em casos de alunos muito turbulentos ou tempestivos, a expulsão pode ser uma saída pelo próprio medo do que causariam se realmente se tornassem poderosos.

Neste caso, alguns pontos chave para você pensar são:

  • Quais são as emoções de maior destaque no seu mundo (alegria, tristeza, medo, ansiedade?);
  • Como as emoções se relacionam com a magia;
  • Quem são os manipuladores de emoção e magia;
  • Qual o nível de importância da gestão emocional e onde ela é ensinada.

A magia através de contratos

E se você fizer o Worldbuilding do seu sistema de magia ao redor de contratos? Ou seja, para obter a magia, é necessário entrar em acordo com algo, seja uma entidade, um conceito ou até um personagem. Isso envolve regras mais claras para o seu sistema de magia, pois existe um contrato claro e direto. Um exemplo perfeito disso é o Will, de Baldurs Gate 3.

Por um lado, você terá de forma bem clara o funcionamento da magia. Você terá regras que foram definidas diretamente no contrato realizado entre o personagem e a fonte da magia. As formas de uso, quais poderes são garantidos, quando a magia pode ser usada e qual o limite dela. Além disso, você tem a mãos uma relação direta e simples entre os dois lados que estão realizando o contrato, facilitando o fluxo de informações.

Contudo, há aqui uma grande complexidade também. Você precisará definir quais são as fontes capazes de conceder magia através de contratos. São conceitos abstratos como o “tempo”? Ou são seres de outro plano, como Shadesmar da Cosmere? Ou então entidades vivas e poderosas, como o próprio Raphael de Baldurs Gate? Independente da fonte, você precisará saber por que essa fonte é poderosa, de onde vem a magia que ela possui e por fim como e porque ela passa esses poderes a alguém de forma contratual.

Neste sentido, aqui estão alguns pontos chave para você considerar:

  • Contratos podem variar de simples à complexos, com possíveis documentos completos listando as regras dele (como é o caso de Wyll, em Baldurs Gate 3);
  • Definir os interesses das entidades que concedem os poderes através de seus contratos;
  • Esclarecer quais são os poderes concedidos e quais são as limitações dele.

O tecido da magia em Worldbuilding

E se a magia fosse costurada junto à própria realidade em seu Worldbuilding? Como um tecido invisível que cerca tudo que existe, o ar, a água, a terra? Neste caso, você possui um mundo que está cercado o tempo todo por magia, e quem for capaz de alterar este tecido poderá fazê-lo praticamente quando quiser. Bons exemplos de um sistema de magia assim são Senhor dos Anéis e Fäerun.

Em mundos onde a magia está sempre presente, a magia depende diretamente do número de magos no mundo. Quando falamos de Senhor dos Anéis, existem poucos, mas eles são poderosíssimos. Já em Fäerun, por exemplo, são vários os conjuradores, de forma que a distinção entre um e outro está apenas em sua capacidade de dobrar a magia ao seu bel prazer. Ou seja, existe um ranqueamento entre conjuradores mais fracos e mais experientes.

Além disso, é necessário estruturar como funciona a manipulação desse tecido mágico. Essa conexão pode acontecer de múltiplas formas, seja fechando os olhos e se concentrando, seja sentindo a magia como algo vivo, ou simplesmente fazendo os movimentos e proferindo as palavras certas. Em obras como Harry Potter, são necessários movimentos, palavras e uma varinha mágica.

Pontos importantes para se levar em conta:

  • Se a magia está sempre acessível, seu nível de poder pode mudar de acordo com a região;
  • Conjuradores são poderosos pois podem alterar a própria realidade, se aprenderem a mexer neste tecido mágico, o que pode ser extremamente perigoso (exemplo: Gale, de Baldurs Gate 3);
  • O nível de poder e surpresa com a presença dos conjuradores varia diretamente com quão comuns eles são..

A magia como um eco do passado

Se você gosta de conexões temporais, esta opção de sistema de magia para seu Worldbuilding é uma boa opção para você. Através dele, a magia funciona através de lembranças e de fatos antigos. Por mais que a magia seja capaz aqui de conjurar e criar algo, ela o fará apenas através de algo real que já existiu de alguma forma. É uma espécie de manipulação da realidade.

Nesse sentido, você optará por um mundo em que a conexão com o passado é importante. Curar alguém magicamente talvez seja feito ao conectar o corpo da pessoa com quando ela estava saudável. Criar uma tempestade pode ser uma recriação de uma tempestade antiga que já tenha acontecido no local. Dominar a mente de alguém talvez seja uma manipulação de suas memórias, fazendo-a sentir o que você quer que ela sinta.

Contudo, essa conexão pode ser perigosa. Se você trouxer muito do passado para o presente, isso talvez torne o futuro em uma incógnita. Emprestar muito do passado para curar alguém, por exemplo, pode deixá-la mais conectada ao que já aconteceu do que o que virá, tornando-a assim em um processo mais rápido de envelhecimento e enfraquecimento.

Pontos importantes para se levar em conta no seu worldbuilding com esse sistema de magia:

  • Avaliar a conexão entre passado, presente e futuro;
  • Definir como funciona as lembranças e conexões para que se criem efeitos mágicos;
  • Esclarecer quem são as pessoas capazes de fazer essa magia, e o motivo.

Sistema de magia baseado em música no Worldbuilding

Se você gosta música, então este pode ser o sistema de magia ideal para seu mundo em seu processo de Worldbuilding. A magia feita através de canções se torna um subproduto de uma melodia específica. Ela pode ser criada por apenas uma pessoa, como um bardo em Dungeons and Dragons, ou ela pode ser criada por um grupo, como os Deuses que criaram o mundo de Senhor dos Aneis em Silmarillion.

Mas, como funciona? Quem definirá as regras é você, claro, mas aqui vão algumas dicas. Se a música é a forma de se criar magia, então é necessário analisar quais tipos de músicas criam quais tipos de magias. Melodias mais alegres talvez criem efeitos positivos como cura, talvez? E melodias mais intensas e agressivas podem criar magias destrutivas como fogo e relâmpago, possivelmente. Melodias solitárias são mais fracas e em grupo mais fortes? Vai de você definir esses aspectos.

Contudo, fazer uma melodia em sua tonalidade correta pode não ser tão fácil assim. Não apenas pela concentração necessária quando pelos sons ambientes ou por interferirem em sua canção. Talvez um vilão atrapalhe o personagem ao criar uma melodia contrária a que ele está fazendo, criando assim uma mistura de efeitos mágicos entre desejados e inesperados. Afinal de contas, a música em um ambiente é composta pela mistura de sons no local.

Pontos para se levar em conta:

  • A nota ou melodia errada podem criar efeitos inesperados;
  • Músicas feitas de forma solitária são mais fracas comparadas a músicas em grupo;
  • Escolas de música são comuns pelo mundo, ou talvez raras por medo dos conjuradores através de melodias

A vitalidade como fonte da magia

Se você gosta de pensar na magia como algo perigoso, esse sistema de magia para seu Worldbuilding pode te agradar. Aqui, o sistema de magia existe ao redor da própria vitalidade de seu usuário. Ao criar um efeito mágico, o conjurador está tirando a vida de si mesmo para criar um efeito arcano no mundo. Seja em si mesmo, ou nos outros, a magia aqui é um ato de auto sacrifício.

Através desse sistema de magia, os conjuradores podem ter efeitos distintos ao realizar magias. Podem retirar anos de sua velhice, sabendo que morrerão mais cedo, ou podem até adoecer aos poucos, perdendo a vida enquanto realizam magias. De uma forma ou de outra, perdem a sua vitalidade para realizarem seus desejos, sejam eles benignos ou não.

Contudo, há um outro lado. E se o conjurador não quiser perder sua vitalidade? E se ele quiser procurar fontes alternativas para sua própria fonte de vida? Talvez ele deseje absorver a vitalidade dos outros, ou ir em busca de objetos mágicos que impeçam ele de morrer. O quanto um conjurador está atrelado ao seu desejo de viver se torna uma fonte de perigo em um sistema de magia assim.

Pontos para você considerar:

  • Se a magia custa vitalidade, por que ela é assim? Quem a criou dessa maneira?
  • O quão comum são os conjuradores em um mundo assim?
  • Como a magia é vista, visto que ela custa a própria vida a pessoa?

Magia através de tatuagens no Worldbuilding

Para você que gosta de arte, para seu Worldbuilding este sistema de magia pode ser o ideal. Aqui, os conjuradores irão utilizar as tatuagens que possuem em seu corpo para conjurar feitiços. Isso, contudo, pode consumir pedaços da tatuagem, de forma que o conjurador vai perdendo o poder até que seja tatuado novamente. Porém, não é qualquer tatuagem.

Em um sistema de magia baseado em tatuagens, o formato, coloração e tamanho da tatuagem são de vital importância. O design em si da arte corporal tem total conexão com a magia que ela conjura e isso diz muito sobre seu portador. Conjuradores experientes saberiam o tipo de magia que outros conjuradores podem realizar através simplesmente de ver a arte no corpo de seu oponente, e isso mudaria o combate completamente.

Porém, há um ponto extra. Em um sistema de magia assim, talvez as tatuagens sejam verdadeira fonte de poder, e não os conjuradores. Por isso, glifos e artes secretas podem ser informações valiosas e vendidas a preços altos, dificilmente sendo copiadas de uma pessoa para a outra. Além disso, corpos caídos com tatuagens podem ser valiosos, de forma que as batalhas prezem por acabarem rapidamente e por manterem seus alvos intactos.

Pontos a serem considerados:

  • Quem criou a tatuagem de magia e como elas são conectadas;
  • Onde estão e quem são os inventores de tatuagens arcanas;
  • Qual o nível de poder de alguém com base nas suas tatuagens corporais.

A morte como fonte de magia

Se temos a vida como fonte mágica, também podemos ter a morte. E se a transição da vida para a morte fosse a verdadeira essência da magia? Em um mundo assim, no seu Worldbuilding, você faria com que capturar os últimos momentos de vida de alguém fossem de vital importância. Afinal, ali estaria a fagulha de magia com a qual se pode capturar e criar magias no futuro.

Isso cria rapidamente um espaço para um mundo bem obscuro e predatório. Pois, por um lado, presenciar a morte de alguém pode ser um processo natural e de envelhecimento de alguém, porém ele pode ser predatório. Conjuradores gananciosos podem se tornar assassinos para coletar fontes de magia e assim se tornarem cada vez mais poderosos. Porém, talvez essa magia seja corrupta.

Talvez seja ao presenciar uma morte natural que um personagem se torne realmente poderoso e faça magias que nenhum assassino seria capaz de criar. Possivelmente, a magia tem teor diferente quando capturada a partir da morte dependendo de como foi a morte em si, e isso dita como a magia pode ser conjurada a partir dela.

Pontos a se considerar:

  • Como os conjuradores são vistos, sabendo-se que precisam presenciar a morte para terem seus poderes;
  • Qual é o poder que é obtido a partir de se presenciar a morte de alguém;
  • Como a magia e a morte se relacionam de forma precisa.

A estação define o funcionamento da magia no seu Worldbuilding

E se a magia na verdade variasse com a estação do ano? Isso cria alguns efeitos muito interessantes no seu processo de Worldbuilding e que se relacionam diretamente com o mundo ao redor dos conjuradores, como se o mundo em si fosse vivo. E há aqui algumas formas de trabalhar esta ideia.

Existe a possibilidade de conjuradores estarem conectados a apenas um tipo de magia, tornando-se poderosos durante uma estação e impotentes em outras. Ou então, sabem diferentes magias, porém cada uma é fortalecida ou enfraquecida de acordo com a estação na qual estão. Isso faz com que os próprios conjuradores escolham muito bem quando se arriscar, ou não.

Além disso, cada estação pode influenciar as magias de forma diferentes. Talvez a primavera favoreça as magias de cura enquanto o inverno as de decaimento e morte. Assim, o mundo se torna ainda mais conectado às estações do que ele normalmente seria. Momentos de transição entre estações se tornam eventos de primordial importância.

Pontos para se levar em conta:

  • Como cada estação afeta as magias e quais são afetadas;
  • Quais conjuradores são afetados e como isso ocorre;
  • Qual a cultura e expectativa do mundo com base na estação e sua influência mágica.

Memórias como a base da magia

Assim como o sistema de magia com base em emoções, as memórias podem ser poderosas fontes de aprofundamento emocional. Afinal, o que é mais poderoso do que nossas memórias? Como podemos agir, melhorar, crescer e amar se não tivermos memórias de nossa vida? Algo naturalmente poderoso, a memória também pode ser um sistema de magia único para seu mundo em seu processo de Worldbuilding.

Existem várias formas de trabalhar esta ideia, mas as mais comuns consistem em acessar memórias e fazer algo com elas. Seja uma memória positiva para criar um efeito de criação, como cura ou criar plantas, ou uma memória negativa, que pode ser usada para efeitos destrutivos. Porém, podemos ir mais longe nisso. E se você pudesse trocar memórias por magias poderosas? Ou, ainda, invadir as memórias do outro?

Assim, cria-se um risco em usar a magia. Se você pode deletar memórias para conjurar magias, onde é o limite? Quando você deixa de ser você mesmo e quem sabe esquece até como fazer a magia em si? Talvez apagar uma memória simples, como o que você comeu no café da manhã seja algo trivial. Mas, e se você pudesse apagar a lembrança de sua existência do mundo para salvá-lo?

Alguns pontos para se levar em conta:

  • As memórias são individuais ou ficam armazenadas em uma espécie de plano?
  • Como funciona a manipulação das lembranças?
  • Todos conseguem transformar memórias em magia ou é uma habilidade especial?

O tempo como a moeda da magia em Worldbuilding

Se estamos falando de alto risco, talvez este sistema de magia para seu Worldbuilding seja o primeiro da lista. Imagine que um conjurador tenha uma quantidade limitada de tempo de vida, e ele saiba disso. Como uma ampulheta mágica cheia de areia. Porém, a cada magia essa ampulheta vai esvaziando. Como o conjurador escolheria entre fazer ou não uma magia?

Neste tipo de sistema mágico estamos lidando, inicialmente, com o tempo de vida do conjurador. Pode ser inclusive que ele seja alguém imortal de início, porém ao longo do tempo essa imortalidade vai se reduzindo até ele ter um cronômetro em seu tempo de vida. Como que tais conjuradores agiriam no mundo, sabendo que podem ajudá-lo porém às custas de suas próprias vidas?

E, talvez, possa haver uma outra camada. Pode haver uma forma de eles adquirirem mais tempo, seja através de acordos, missões perigosas ou quem sabe coletando artefatos pelo mundo. Quaisquer que sejam as formas disso ocorrer, a disputa entre conjuradores para conseguir ter mais tempo e consequentemente mais poder pode ser algo muito interessante.

Pontos a se pensar:

  • Como funciona a ligação entre o tempo e a magia;
  • Quem que consegue fazer essa ligação e criar efeitos mágicos;
  • Quais as formas de se conseguir mais tempo de vida, se é que existem.

Sistemas de magia baseados em sonhos

Se você, assim como eu, tem sonhos lúcidos, este sistema de magia pode chamar a sua atenção para seu Worldbuilding. Já imaginou como seria se, ao dormir, o conjurador fosse para um outro plano de existência, composto apenas por sonhos, e lá ele moldasse suas magias? Seria ele capaz de entrar em um estado de sono propositalmente?

Em sistemas assim, a linha entre estar acordado e dormindo pode ser tênue. Talvez uma boa noite de sono seja uma fonte poderosa de magia, na qual o conjurador passa horas preparando magias que irá usar no dia seguinte. Ou, quem sabe, ele consiga acessar os sonhos e pesadelos de outros enquanto está acordado, influenciando-os e moldando o mundo a seu bel prazer.

Justamente por isso, este sistema de magia pode ser perigoso. Se há um plano dos sonhos, então ele pode ser invadido e moldado por outros. É possível que este plano seja algo coletivo e que o próprio ato de dormir seja arriscado, pois podem invadir a sua mente. Talvez magias de proteção mental sejam cruciais em um universo de fantasia assim.

Pontos a se considerar:

  • Como funciona o plano de sonhos e pesadelos;
  • Quem pode acessar o mundo dos sonhos;
  • Qual a relação direta entre sonhar e fazer magias.

Sistema de magia é só um dos passos do Worldbuilding

Se você está realmente investido em criar um mundo de fantasia, seja para o seu livro ou para a sua mesa de RPG, então saiba que montar um sistema de magia é apenas um passo na sua trajetória de Worldbuilding. Você ainda precisará pensar em geografia, história, cultura, economia, tecnologia e muito mais. E, além disso, explorar como a magia influencia cada um desses pontos.

Mas, para sua sorte, nós temos a ferramenta exata para te ajudar: um método de Worldbuilding para você criar seu mundo de fantasia, do zero, mesmo que nunca tenha criado nada. Já temos inúmeros mundos nascendo, ganhando vida e encantando leitores e jogadores de RPG.

Venha você também tirar sua ideia do papel!